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Envolvidos na “Lava-Jato pantaneira” persistem em refutar as delações

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

 

Após a divulgação em rede nacional de vídeos feitos pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), nos quais 11 ex-deputados estaduais recebiam propina em troca de apoio a seu mandato, os acusados seguem divulgando notas contestando as acusações. Segundo o peemedebista, foi acordado que R$600 mil seriam pagos para cada deputado no decorrer de um ano, além de outras vantagens indevidas que podiam chegar ao valor de R$100 mil por parlamentar.

A situação mais complicada é a do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). O ex-deputado, que teve índice de aprovação de 62,8% dos cuiabanos medido em julho deste ano, negou sua participação em atividades ilícitas e diz ter a verdade ao seu lado. Porém, na próxima terça-feira (29), um protesto contra o prefeito será realizado em frente à Câmara Municipal de Cuiabá, organizado pelo grupo de ativismo político Movimento Brasil Livre (MBL).

O ex-deputado estadual Hermínio Barreto (PR), que aparece nas filmagens, alegou que “não se trata de propina alguma”, pois o dinheiro recebido seria advindo de uma dívida do ex-governador. Esse foi o mesmo argumento da atual prefeita de Juara, Luciane Barbosa (PSB), dizendo também que os vídeos acompanhavam a “delação de um mentiroso”.

O procurador do Estado e ex-deputado Alexandre César (PT) afirmou que não se manifestaria, pois estava em uma situação que não tinha como se defender, acrescentando que o conteúdo divulgado foi editado para uma matéria jornalística.

O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e o deputado estadual José Domingos Fraga Filho (PSD) aparecem juntos nas filmagens. Em nota, Fonseca publicou: “nunca solicitei qualquer quantia ilícita de quem quer que seja em troca da minha atuação no parlamento”. Já Fraga Filho definiu que a “pseudo colaboração premiada” de Silval manifestava um contexto equivocado. Zé Domingos era, até então, o nome mais forte para assumir uma vaga aberta no Tribunal de Contas no Estado (TCE).

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