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Renan Calheiros faz acusações contra Temer

Por Letícia Valadares

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que rompeu com o governo Temer, acusou o presidente de ter negociado com o então procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, como tentativa de salvar os seus amigos da Lava Jato, entre eles, o deputado Eduardo Cunha, que na época era presidente da Câmara dos Deputados e atualmente está preso. Segundo Renan, os dois são ligados “umbilicalmente”, ”Aquilo ali é um corpo só’’.

O ex-presidente do senado, revelou conversas mantidas com o governo, antes de cortar relações com o presidente, em fevereiro. De acordo com ele, o presidente ‘’fecharia os olhos’’ para a sucessão de Janot, e nomearia um aliado seu, Nicolao Dino, se fosse o mais votado na lista tríplice do Ministério Público. Em troca, o procurador-geral não denunciaria nenhum ministro. “Foi por isso que Michel fez aquele pronunciamento, em fevereiro, dizendo que, se um ministro fosse denunciado, seria afastado do governo. Já tinha um acordo”, afirmou Renan.

Renan disse ainda, que chegou a alertar Temer, que Janot não era de confiança, lembrando-o de um fato que aconteceu com o ministro da Transparência, Fabiano Silveira. “Eu falei para ele: Michel, você não vai fazer aliança com Janot. Ele já traiu Fabiano e também vai trair-lo na primeira esquina.

Temer ainda teria negociado com Janot, ainda como vice-presidente, a retirada do nome de Henrique Eduardo Alves das investigações. “No governo Dilma, queriam nomear Henrique para ministro do Turismo. Dilma disse ao Michel que só nomearia se ele não estivesse na lista de Janot. Michel, então, se encontrou com Janot e pediu a ele para tirar Henrique e também Eduardo Cunha da investigação. Ele livrou Henrique, mas disse que não conseguiu tirar o Eduardo”, relatou.

 

 

 

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