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Fachin libera advogado de Geddel, mas mantém ex-ministro preso

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, decidiu liberar o advogado Gustavo Ferraz que estava em prisão preventiva acusado de ser aliado do ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Ambos estavam presos devido ao episódio em que R$ 51 milhões foram encontrados em apartamento associado a Geddel, em Salvador. Esse dinheiro, descoberto pela Polícia Federal em setembro, seria oriundo de propina e continha marcas das digitais de Ferraz.

A conversão de prisão preventiva para prisão domiciliar corresponde ao pedido dos advogados de Ferraz, atendido por Fachin. Conjuntamente, o acusado deverá pagar uma fiança de 100 salários mínimos, enquanto Geddel permanece em prisão. Em sua defesa, Gustavo Ferraz declarou para a PF que se sentiu traído pelo peemedebista, uma vez que, para ele, os milhões no apartamento seriam para campanhas de diferentes candidatos do PMDB nas eleições de 2012.

Além de recusar o pedido de liberação de Geddel por “efetiva propensão à reiteração delitiva”, Fachin determinou prisão cautelar para Job Ribeiro Brandão, assessor do deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel. Suas digitais também estavam no “bunker” em Salvador. Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, é coerente manter Geddel em prisão, por ser um “líder de organização criminosa”.

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