Por Lucas Lyra
O doleiro Lúcio Funaro, acusado de ser operador de propinas do PMDB e preso pela Operação Lava-Jato desde julho do ano passado, afirmou nesta terça-feira em delação premiada que o presidente Michel Temer (PMDB) recebeu R$2,5 milhões em propinas do grupo Bertin para articular a liberação de um financiamento do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) ao grupo empresarial.
À época da transação relatada por Funaro, o atual secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, ocupava a vice-presidência de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do fundo de investimentos.
Segundo Funaro, o dinheiro chegou até Temer através de doações oficiais ao diretório do PMDB.