Laranjas de Aécio Neves
Temer tentará barrar perda tucana
Embora esteja forte o movimento pela saída do PSDB do governo e o presidente Michel Temer promova uma reforma ministerial que aos poucos substitui os ministros tucanos, com Aécio Neves ainda no comando do partido (apesar de licenciado) o apoio no Congresso ainda existe. Mas com o comando da sigla passando às mãos do governador paulista Geraldo Alckmin, o rompimento pode ser total. Por esta razão, Temer conversará com Alckmin para continuar mantendo o apoio tucano, sobretudo nas votações das reformas.
Indisciplina do diretor da PF
Jaburu será cercado com arames farpados
Depois de colocar cercas-vivas para esconder quem visita Temer em horários fora da agenda, agora a Presidência da República pretende cercar com arame farpado todo o perímetro do Palácio do Jaburu, residência do presidente. A segurança presidencial alega que a restrição de acesso ao local é necessário porque o Jaburu tem “pontos vulneráveis”.
Semipresidencialismo
Guarde bem este nome aí. Semipresidencialismo é a proposta de novo regime de governo que se pretende implantar no Brasil. E não é brincadeira, não. A ideia já ganha muito fôlego aqui em Brasília e só aguarda uma brecha constitucional para que se torne realidade em precisas de plebiscito, como manda a Constituição. O tal semipresidencialismo seria uma mescla de regime parlamentarista e presidencial. Por esta razão também está sendo chamado de semiparlamentarismo.
2018: Meirelles vai para a briga
Presidente do PR na cadeia
Parlamentares confrontam ex-procurador
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS ouviu o ex-procurador Marcelo Miller, na manhã desta quarta (29). Miller foi membro da equipe de investigação da Procuradoria-Geral da República e, após pedir exoneração, atuou no escritório de advocacia que fechou o acordo de colaboração da JBS. Indícios dão conta que ele atuou nas negociações antes de deixar, oficialmente, a PGR, antes de março deste ano.
Bola Dentro
O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou saldo positivo nas contas públicas em outubro, de acordo com dados do Banco Central, divulgados hoje (29), em Brasília. O superávit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 4,758 bilhões. Em igual mês de 2016, o resultado positivo foi bem maior: R$ 39,589 bilhões. Em outubro deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou superávit primário de R$ 4,967 bilhões. Os governos estaduais apresentaram superávit primário de R$ 484 milhões, e os municipais, déficit de R$ 132 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 562 milhões no mês passado.
Bola Fora
Frase do Dia
“O país está em turbulência, mas em movimento, em busca do equilíbrio. O que a sociedade não quer é a volta do autoritarismo e o retrocesso em suas conquistas sociais”.
Cláudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da OAB.