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Dodge se opõe a decisão de Gilmar Mendes e quer nova prisão de Barata Filho

Por Gabriela Mestre

Com supervisão de Lucas Lyra

A Procuradoria-Geral da República requisitou, nessa segunda-feira (4), uma nova prisão ao empresário Jacob Barata Filho, cuja soltura foi deliberada por três vezes pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário é investigado pela Operação Cadeia Velha da Polícia Federal, desdobramento da Lava Jato.

De acordo com a Procuradora-geral Raquel Dodge, a decisão do ministro não tem validade, uma vez que o relator da Operação Cadeia Velha é o ministro Dias Toffoli. Além disso, Dodge ressaltou que Barata Filho descumpriu medidas cautelares impostas anteriormente, que impunham o afastamento de Jacob da administração de suas empresas.

A Operação Cadeia Velha da Polícia Federal levantou investigações do empresário sob suspeita de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro em conjunto a membros da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os envolvidos seriam Jorge Picciani, presidente da Casa, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi. O trio favorecia fechamento de contratos com a empresa de transporte público de Barata Filho em troca de propina.

No recente pedido de Dodge, a procuradora considerou Jacob como ousado, e ressaltou: “Está mais do que evidenciado que apenas a segregação preventiva tem o condão de interromper a longínqua e substancial carreira criminosa do paciente, que, no caldo de cultura de corrupção instalado no Rio de Janeiro nos últimos anos, formou seu vasto patrimônio”.

Gilmar Mendes libertou o empresário em duas situações nesse ano, depois de ter sido preso por desdobramentos das investigações da Lava Jato no Rio de Janeiro. O ministro do STF respondeu os questionamentos sobre a anulação do seu parecer revelando que “Essas conversas só se dão nos autos. Vamos discutir isso nos autos”.

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