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Saída de ministros facilita a vida de Temer diante das reformas ministerial e previdenciária. Confira este e outros assuntos na coluna de hoje

Cristiane Brasil chega causando polêmica

Envolvida em escândalos de corrupção, entre eles o de recebimento de mais de R$ 200 mil de empreiteira investigada pela Operação Lava Jato, a nova ministra do Trabalho, deputada Cristiane Brasil, acaba de ter sua nomeação publicada no Diário Oficial da União. Outro motivo da polêmica é o fato de ela ser filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, partido que tem a cota ministerial. A escolha pelo próprio pai desagradou parte do PTB. Eu conversei com um deputado do partido e ele me disse que havia outros nomes mais cotados e que Jefferson escolher a própria filha “foi um desrespeito para com outras lideranças”.

Outros ministros devem pedir demissão

Ao se aproximar a campanha eleitoral, mais ministros devem deixar seus cargos para concorrer. O primeiro a sair foi Ronaldo Nogueira, que apresentou pedido de demissão no dia 27 de dezembro para se candidatar à reeleição. Ele é deputado federal do PTB pelo Rio Grande do Sul. a um cargo eletivo no pleito deste ano. Ontem foi a vez do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Ele entregou carta de demissão ao presidente Michel Temer. Outros 11 deverão sair até abril para se candidatarem. São eles: Raul Jungmann (Defesa), Osmar Terra (Desenvolvimento Social), Ricardo Barros (Saúde), Maurício Quintella (Transportes), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Mendonça Filho (Educação), Leonardo Picciani (Esportes), Helder Barbalho (Integração Nacional), Marx Beltrão (Turismo), Sarney Filho (Meio Ambiente), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações).

Meirelles ainda é incógnita

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está com sua pré-candidatura a presidente da República praticamente na rua. Vários setores, sobretudo do empresariado, advogam sua candidatura, que, aliás, vem figurando nas últimas pesquisas de intensões de votos. Mas a saída dele do governo ainda é uma grande incógnita. Ele não tem apoio do governo para ser candidato e aos poucos perde apoio até para continuar ministro. Por outro lado, sua saída pode ser um baque para a economia, que dá sinais de recuperação. A conferir.

Temer aproveitará saídas para fazer reforma

O presidente Temer está de certa forma gostando dos pedidos de demissão de seus ministros neste aproximar do período eleitoral. É que assim, conforme me disse um observador atento de dentro do Palácio do Planalto, ele poderá terminar de realizar a reforma ministerial iniciada em meados do semestres passado. A debandada também virá favorecer outra reforma, a da Previdência. É que com tantos cargos sendo vagos, o presidente poderá reforçar fortemente as negociações pela aprovação da proposta.

Se depender de Kassab, Henrique sai

O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, presidente licenciado do PSD, é um dos entusiastas da candidatura de Henrique Meirelles. Kassab que Meirelles, que é dos quadros do PDS, é o “plano A” do partido para as eleições presidenciais de 2018. “Ele tem tido desempenho que poucas vezes um gestor teve à frente da Fazenda. Encontrou situação adversa e conseguiu reverter tendências, apresentar resultados extraordinários”, declarou.

Huck e Doria se assanham

Como analisou a coluna ontem, o apresentador Luciano Huck e o prefeito paulistano, João Dória, se empolgaram com a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, praticamente desclassificando a pré-candidatura do governador paulista Geraldo Alckmin. Ainda ontem mesmo correlegionários de Huck e Doria trataram de espalhar notícias de que os dois estão no páreo. Ambos não se manifestaram ainda pessoalmente, mas pela imprensa, por meio de notinhas, aliados da dupla passaram a plantar a informação.

Presidente pode apoiar candidatura de Alckmin

Quem assegura é ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, entrevista publicada hoje pelo jornal Estado de S. Paulo. A possibilidade de o MDB apoiar o PSDB nas eleições presidenciais é cada vez mais eminente. Apesar da saída do governo, os tucanos nunca romperam de fato com Michel Temer. Sabe-se que as negociações pelo apoio peemedebista ao PSDB está forte, mas também o DEM e o PSD estão de olho na composição com o PMDB. A partir de agora vão se intensificar as negociações para as composições visando as eleições de outubro.

Temer faz caminhada e diz que está bem

O presidente Temer voltou a fazer uma caminhada matinal hoje (4), no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, para demonstrar que está bem de saúde. Ele disse que está “recuperadíssimo”. Durante a caminhada ele fez questão de passar da cerca do Jaburu na Via dos Palácios, local onde normalmente ficam os jornalistas plantonistas do palácio (repórteres, fotógrafos e cinegrafistas). Temer parou para conversar. “Perfeito, recuperadíssimo, graças a Deus”, disse Temer ao ser indagado pelos repórteres sobre sua saúde.

Filho de Teori ainda crê em atentado

A morte do ministro Teori Zavaski em acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro vai completar um ano e seu filho, Francisco Zavaski, voltou a afirmar que considera que o pai pode ter sido vítima de um atentado. A hipótese de assassinato foi levantada por ele ao ser indagado sobre a demora no resultado das investigações. “Imagino que, em um caso dessa repercussão, a polícia esteja tomando todas as medidas cabíveis e adotando todas as precauções para que se tenha a conclusão mais segura possível. Mas acho que se justificam as ilações de que também possa ter havido homicídio, já que eram tantas as coincidências e já que o momento era tão propício”, afirmou.

Frase do Dia

“Achei ele um pouco cansado. Uma coisa me deixa feliz com ele. Ele teve infecção de uretra. Isso é coisa de homem, né? Graças a Deus. Nesse mundo tão conturbado que a gente tem, nosso presidente tem uma doença de homem viril. Fico feliz com ele.”

Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, se referindo ao presidente Michel Temer.

 

 

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