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O polêmico pedido de tropas federais por um prefeito. Confira este e outros assuntos da coluna de hoje

Verba da Saúde vira moeda de troca

Depois do ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, agora foi a vez do seu colega da pasta da Saúde, Ricardo Barros, fazer suas inconfidências, ou sofrer um surto de “sincericídio”. Em entrevista ao site Poder360, Barros admitiu que os R$ 500 milhões que sua pasta separou em 2017 em emendas de congressistas ao Orçamento cuja liberação não era obrigatória podem ser usados como “moeda de troca” com o Congresso. “Podem, são liberalidades do governo. Isso é inerente a quem governa”, disse que repórter Gabriel Hirabahasi.

Exército em Porto Alegre gera polêmica

O pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, de tropas federais para garantir segurança durante o julgamento do ex-presidente Lula, continua gerando polêmica. A primeira delas é o fato de ter partido de uma autoridade municipal. Pela Constituição, somente governadores têm a prerrogativa de fazer tal pedido. O governo do Rio Grande do Sul tratou de ridicularizar o pedido do prefeito. A segunda polêmica acontece dentro do próprio governo federal. Enquanto o presidente Michel Temer deseja avaliar o pedido de Marchezan Júnior, o ministro da Defesa, Raul Jungmann já mandou avisar que não recebeu pedido nenhum, mas se receber mandará devolver imediatamente. “Se consultado, reafirmarei a desnecessidade”, disse o ministro (ver Frase do Dia abaixo).

Bolsonaro trabalha contra o tempo

O deputado Jair Bolsonaro, segundo lugar nas pesquisas de intensões de votos para presidente da República, chegando em alguns estados a rivalizar e até ultrapassar o ex-presidente Lula, ainda não tem um partido para lhe garantir a disputa. Ele é filiado ao PSC, mas busca outra legenda para se filiar. O PSL, partido que já lhe negou abrir as portas, continua como predileção do candidato. Ele tem encontro marcado hoje com o presidente da sigla, Luciano Bivar, e espera entrar em acordo. Além do PSL, Bolsonaro já foi recusado pelo Patriota, antigo PEN, e pelo PR.

Uma polêmica chamada nova ministra do Trabalho

Como lembramos aqui na coluna de ontem, a nova ministra do Trabalho, a deputada federal Cristiane Brasil, está envola em polêmicas. A começar pelo fato de ela ter sido, em que pesem o relato em contrário, praticamente oferecida por seu pai, o presidente nacional do PTB, para ocupar a pasta. Há reações dentro do partido, já havia outros nomes cogitados. Depois foram relembrados os casos de corrupção em que ela se envolveu, inclusive o recebimento de R$ 200 mil de caixa dois da Odebrecht. Agora surge a lembrança de um episódio que a coloca em situação delicada: uma ação trabalhista que perdeu de um motorista que trabalhava para ela quase o dobro previsto por lei, sem carteira assinada e sem receber horas-extras. Ou seja, uma ministra do Trabalho condenada por desrespeitar leis trabalhistas.

Baixa nos Correios

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, deve deixar o comando da estatal. Ao contrário de ouras baixas no governo, Campos não sairá para disputar as eleições em outubro (ao menos agora), mas para ajudar o presidente Michel Temer na articulação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, que é presidente licenciado do PSD, quer que Guilherme Campos o ajude a organizar o partido no estado de São Paulo.

Acordo da Petrobras nos EUA pode ter sido ilegal

O acordo que a Petrobras fez  com a justiça dos EUA para pagar cerca de R$ 9,6 bilhões a investidores americanos que se sentiram lesados pelas revelações de corrupção da estatal pode ter sido uma ilegalidade, ou, no mínimo, um grande e criminoso descuido da direção da estatal. A companhia vinha sofrendo uma série de ações, muitas delas bastante questionáveis. Alguns interpretam como uma capitulação injustificável. Outros acreditam que o acordo pode ter evitado prejuízos ainda maiores para a Petrobras. O fato, no entanto, é que a empresa brasileira sai desse episódio com sua imagem ainda mais chamuscada nacional e internacionalmente.

Criado grupo para combater fake news

Está sendo criado um grupo de trabalho para combater os chamados fake news, as notícias falsas que circulam pelas redes sociais, em especial o WhatsApp e Facebook. O coletivo está sendo formado por membros da Polícia Federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério Público Federal. O será discutir medidas que possam ser adotadas nas eleições deste ano. A criação do grupo foi uma demanda do próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O tema entrou nas discussões sobre as regras para o pleito de outubro. Contudo, não foi incluído na resolução aprovada no dia 18 de dezembro pelo TSE e ainda deve ser objeto de regras antes do início do processo eleitoral.

Maggi: o mundo não pode ficar sem alimentos do Brasil

“O mundo pode reclamar do Brasil em algumas coisas, mas o mundo não pode ficar sem o Brasil no fornecimento de alimentos. Isso é importante e nos dá mais responsabilidade, somos um player importante e o mundo hoje não vive sem a presença do Brasil”. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, em entrevista ao programa Nos corredores do Poder, da TV Brasil, levado ao ar na noite de ontem (4), na qual ele falou da importância do setor agropecuário para a balança comercial brasileira e sobre a importância do país no mercado mundial de alimentos.

Frase do Dia

“Quem pode pedir é apenas o governador. E mais ninguém. Impossível, é ilegal. Está errado. Só o presidente da República, a pedido do governador, pode nos acionar. E se chegar aqui, devolveremos.”

Ministro da Defesa, Raul Jungmann, sobre o pedido de tropas federais feio pelo prefeito de Porto Alegre.

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