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Líder do governo critica Rodrigo Maia pela forma como tem conduzido pauta de votações

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), tem feito críticas ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela forma como ele tem conduzido a pauta de votações, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.

Vitor Hugo se queixa, por exemplo, do ritmo de discussão da MP 870, a medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro que reestruturou o governo.

Poucas horas após a aprovação do texto por uma comissão do Congresso, nesta quinta (9), o plenário da Câmara tentou votar a medida, mas sem sucesso. Entre outros pontos, a comissão decidiu:

  • transferir o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o da Economia;
  • transferir a Fundação Nacional do Índio (Funai) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para o Ministério da Justiça;
  • proibir auditores da Receita de investigarem crimes que não sejam de ordem fiscal.

Assim que a sessão foi aberta, o deputado Diego Garcia (Pode-PR), crítico à aprovação às pressas do texto, apresentou um recurso para adiar a votação. Garcia pediu que fossem votadas, primeiro, as medidas provisórias que trancarão a pauta – ou seja, com prioridade na fila –, o que irritou Maia.

“A manifestação de Diego Garcia é a expressão da insatisfação da população brasileira com as medidas da comissão especial, com o processo que tem sido conduzido na Câmara. Uma medida provisória tão importante não pode ser votada numa sessão tão esvaziada, numa quinta-feira excepcional, sendo que temos um prazo de quase um mês [antes de a MP perder validade]”, afirmou Vitor Hugo.

O líder do governo também critica as reuniões de Maia com líderes partidários na Residência Oficial da Câmara, para as quais Vitor Hugo não tem sido convidado. O presidente da Câmara vem dizendo a aliados que não despacha com o líder do governo.

“Há insatisfação de partidos e líderes pelo fato da reunião do colégio de líderes não ser feita de maneira transparente e democrática, mas de uma maneira seletiva. O presidente se reúne com pequeno grupo de líderes, toma decisão, numa mistura de pauta e estratégia política, depois chama outros líderes que participam de forma marginal e depois mais outros que não participam. Tem também líderes que não são chamados. Não é correto, não é republicano e não é democrático”, afirmou Vitor Hugo.

Da Redação com informações do G1

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