BASTIDORES
Como forma de estreitar o relacionamento com o governo americano,Jair Bolsonaro tenta emplacar seu filho Eduardo, para a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos, o governo brasileiro espera que o presidente Donald Trump designe um de seus cinco filhos, Eric, para assumir a Embaixada dos EUA no Brasil.Segundo um interlocutor do governo, a indicação política seria “um sinal de prestígio sem igual”, pois considera que os norte-americanos costumam fazer esse tipo de indicação para países como Rússia, China, Reino Unido, Canadá, Israel, Polônia e Hungria.De outro lado, conforme informações de fontes políticas, o entendimento é de que, como o Brasil não tem essa tradição fica mais difícil para o País emplacar um nome político, “o ônus está sobre nós”, o que poderia influenciar a decisão dos norte-americanos.
QUESTIONAMENTO
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, que a indicação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a embaixada em Washington não se enquadraria como nepotismo, e que não faria a indicação se fosse.”Alguns falam que é nepotismo. Essa função, tem decisão do Supremo, não é nepotismo, eu jamais faria isso. Ou vocês acham que devo aconselhar o Eduardo a renunciar o mandato e voltar a ser agente da Polícia Federal?”, disse o presidente em uma live na manhã desta sexta.
DEFESA DE EDUARDO
Durante entrevista, Eduardo ainda afirmou que tem vivência no país: “Já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos EUA, no frio do Maine, Estado que faz divisa com o Canadá. No frio do Colorado, numa montanha lá, aprimorei meu inglês. Vi como é o trato receptivo do norte-americano para com os brasileiros. Então acho que é um trabalho que pode ser desenvolvido. Certamente precisaria contar com a ajuda dos colegas do Itamaraty, dos diplomatas, porque vai ser um desafio grande. Mas tem tudo para dar certo” afirmou
PRONTO
Eduardo aina afirmou que está disposto a renunciar ao mandato de deputado para assumir o cargo de embaixador: “se o presidente Jair Bolsonaro me confiar essa missão, eu estaria disposto a renunciar ao mandato”.
SEGUNDO TURNO ADIADO
EMENDAS LEGAIS
Em reunião com jornalistas, o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, disse que não vê ilegalidade na liberação de emendas parlamentares pelo governo federal, feita antes da votação da reforma da Previdência na Câmara. Ramos assumiu o cargo no dia 4 e, entre outras atribuições, está responsável pela articulação política do governo.
SEM DESPESAS
Na entrevista, Ramos explicou que existem as emendas parlamentares impositivas, em que o governo é obrigado a destinar os recursos para o projeto indicado pelo deputado ou senador, e as não impositivas, que são os recursos que a União tem para serem distribuídos, “que podem ser liberados em um momento crucial ou posteriormente”. Segundo, ele não foi criada nova despesa com os recursos liberados nesta semana.
AÇÃO
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou hoje (12) que obteve uma liminar favorável ao bloqueio de R$3 milhões da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Conforme decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a mineradora está impedida de movimentar o montante como forma de garantir a implementação de medidas necessárias diante da falta de segurança apresentada pela barragem Casa de Pedra, em Congonhas (MG).
MÚSICA NO SENADO
Enquanto aguarda o texto da reforma da Previdência, o Senado terá segunda-feira(17) sessão especial para comemorar o Dia Nacional da Viola Caipira.