LIGAÇÕES PERIGOSAS
Esquentou o noticiário político de Brasilia, a portaria assinada pelo Ministro da Justiça e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (26), que “dispõe sobre o impedimento de ingresso, a repatriação e a deportação sumária de pessoa perigosa ou que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal”. O documento pode significar a deportação do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, que vem revelando supostas mensagens trocadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e a força-tarefa da Lava-Jato.
COMUNICAÇÃO FALHA
O grupo suspeito de promover ataques virtuais contra autoridades teve como alvo até o presidente da República, Jair Bolsonaro. Na lista estão ainda os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de um ministro do Supremo Tribunal Federal que não teve a identidade revelada. Segundo a Polícia Federal, a ofensiva revela a vulnerabilidade da comunicação na cúpula dos três Poderes.
DE NOVO O PT
A oposição está reagindo. O PT protocolou documento junto a PGR assinado pela presidente Gleisi Hoffmann e pelos deputados Paulo Pimenta (RS) e Humberto (PE). Nele, o partido traz os argumentos de que, ao saber do vazamento de mensagens do celular de autoridades e ao ter ligado para os colegas alertando sobre a invasão, Moro teria ultrapassado os limites como ministro e invadido as competências da Polícia Federal, cometendo abuso de autoridade e violação de sigilo funcional.O documento protocolado exige o pagamento de multa pelo ministro, prisão entre dez dias e seis meses, perda do cargo e afastamento de funções públicas por até três anos.
FARRA ABSURDA
Dinheiro público financia absurdos como bancar o mandato por alguns meses ou mesmo dias para suplentes de senadores. O ex-governador do Tocantins Siqueira Campos (DEM), que aos 90 anos passou a ocupar a vaga do titular Eduardo Gomes (MDB), no início de julho, já faturou de largada R$ 33 mil.
MAIS FARRA
Suplentes que tomam posse também têm direito ao “auxílio mudança”, ou ajuda de custo dos senadores. São, na prática, salários extras concedidos no início e no final do mandato. Já custaram R$ 3,8 milhões aos cofres públicos nos últimos 15 anos, contemplando 62 suplentes que cumpriram 121 exercícios de mandatos. Eles ainda têm dinheiro para escritório, restaurantes de luxo, passagens aéreas e locação de carro e até avião.
REDUÇÃO DE IMPOSTOS
COMPLEXIDADE
Conforme o empresario, o mais importante é diminuir a quantidade de tributos. Não é o valor da tributação porque não dá para reduzi-lo agora porque temos o (governo) precisa da receita tributária. Mas é preciso diminuir a complexidade dos impostos. Não é só o imposto em si e o trabalho para geri-lo. É tudo que vem depois, a judicialização dos impostos, advogados. Tudo isso é custo, que deixará de existir quando tivermos uma simplificação para seis ou sete impostos no máximo no Brasil.
DIFICULDADE
O presidente Jair Bolsonaro negou na manhã desta sexta que tenha atendido interesse de construtoras ao liberar saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com limite em R$ 500. Disse também que “acha difícil” o Congresso aprovar um aumento no valor do saque, mas que os parlamentares têm o direito de alterar. No entanto, ressaltou que é preciso mostrar de onde tirar recursos para continuidade do programa “Minha casa, minha vida”.
INVESTIGAÇÃO DA PF
Após a revelação da que o celular do presidente da República Jair Bolsonaro foi alvo de harckers, a Polícia Federal suspeita de que os familiares de Bolsonaro também foram vítimas das ações dos criminosos. A PF investiga se os filhos do presidente Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro também estão na lista dos alvos dos hackers.