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Semana inicia na expectativa dos desdobramentos da investigação Moro-Bolsonaro. Confira outras informações na coluna JPM desta segunda-feira(11)

Investigação

Em Brasília, a semana começa com uma grande expectativa em relação aos desdobramentos da investigação as acusações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira (12) a Polícia Federal vai ao Palácio do Planalto tomar depoimento da cúpula militar do governo federal. Os ministros Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos serão ouvidos como testemunhas das supostas tentativas de interferência de Bolsonaro na PF.

Depoimentos

A coluna apurou que para impedir a combinação de versões, eles falarão ao mesmo tempo em salas diferentes. Apesar de os ministro¨s não serem investigados no caso, os depoimentos podem gerar implicações jurídicas. Pela avaliação de criminalistas, eles têm a obrigação de falar e não podem ficar calados. Caso forneçam informações que posteriormente não se provem verdadeiras, também podem ser processados pelo crime de falso testemunho.

Delegados

Fora os ministros, a PF também vai ouvir no âmbito do mesmo inquérito delegados que podem ter conhecimento sobre os fatos, como Alexandre Ramagem — indicado ao comando da corporação por Bolsonaro mas barrado pelo ministro do STF Alexandre do Moraes.

Outros depoimentos

Mauricio Valeixo, Ricardo Saad e Carla Zambelli também serão ouvidos nesta semana. O que eles falarem poderá ser confirmado ou não pelo vídeo da reunião do governo do último dia 22, onde Moro disse que Bolsonaro o ameaçou de demissão se não aceitasse a troca do comando da Polícia Federal.

Temas sensíveis

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que apenas os diálogos entre Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sergio Moro na reunião do presidente com ministros do primeiro escalão, realizada em 22 de abril, devem ser divulgados. O restante do encontro, de acordo com o procurador-geral, pode conter temas sensíveis e deve ser descartado.

Incentivo

Bolsonaro tem sido acusado de incentivar manifestações antidemocráticas, estimular aglomerações durante a pandemia de coronavírus e de interferência na Polícia Federal. Tabata Ämaral, deputada federal, afirma que essas atitudes incentivam ataques nas redes sociais. “A escalada da violência vai atrapalhar ainda mais o processo de renovação na política”, afirmou.

Péssima piada

Representante da nova geração de parlamentares, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP)r, tem sido uma das principais críticas da gestão do ministro Abraham Weintraub na Educação, chamou de “piada de mau gosto” o vídeo produzido pelo MEC para promover o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para novembro. Na peça publicitária, jovens sugerem que a pandemia não pode impedir que os estudantes se preparem para a prova. “Tem um desconhecimento absurdo da realidade brasileira”, afirmou. Ela disse que vai lutar pelo adiamento.

Brecha aberta

O Congresso Nacional abriu uma brecha para que as prefeituras possam suspender o pagamento de sua parte na contribuição previdenciária aos regimes próprios de servidores municipais de março a dezembro de 2020. Se todos os municípios elegíveis aderirem, 2,1 mil prefeitos jogarão para os sucessores uma bomba de R$ 18,5 bilhões.
O problema é que muitos desses regimes previdenciários já estão desequilibrados, e o Ministério da Economia vê risco até de faltar dinheiro para o pagamento de benefícios.

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