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À beira de um ataque de nervos Bolsonaro sobe o tom e critica ação do STF e da PF. Confira outras informações na coluna JPM desta quinta-feira(28)

Ânimos exaltados

O ministro da Justiça, André Mendonça, cumpriu o rito ao ingressar com um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal para tentar impedir o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no âmbito do inquérito que apura o disparo de fake news por aliados do presidente Jair Bolsonaro. Só não tem garantia de sucesso. O ministro do STF Edson Fachin foi escolhido para julgar o HC, já que ele é relator de ações referentes ao mesmo tema. Pelo clima nada amistoso entre o STF e o Governo Federal é possível que os ânimos acirrem.

Ânimos exaltados (2)

O presidente Jair Bolsonaro subiu o tom e, em pronunciamento em frente ao Palácio do Alvorada na manhã de hoje, disse que a operação de ontem autorizada pelo STF e realizada pela Polícia Federal no inquérito das fake news é inadmissível, e que tudo tem um limite. Ele chegou a falar um palavrão para dizer que a situação vai acabar. Bolsonaro questionou especialmente as decisões monocráticas de ministros da Corte, como ocorreu ontem após autorização por Alexandre de Moraes.

Decisão monocrática

O polêmico inquérito das fake news, instaurado pelo Supremo Tribunal Federal dispensando a presença do Ministério Público Federal, foi denunciado pelo Procurador-Geral da República como ilegal por descumprir preceito constitucional que determina a supervisão ou anuência prévia do MP nestes casos (Artigo 129 da Constituição Federal). O caso é atípico na história do Judiciário brasileiro: a operação desencadeada ontem pela Polícia Federal, por determinação do ministro relator Alexandre de Moraes, não teve a participação da Procuradoria-Geral da República

Última hora

O presidente Jair Bolsonaro deixou para o último dia a sanção do projeto de lei que autoriza o socorro a estados e municípios por conta da crise causada pelo coronavírus. O texto foi assinado na quarta-feira pelo presidente e publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Bolsonaro vetou um trecho que, segundo organismos internacionais, poderia colocar o Brasil em situação de calote.

No mesmo barco

Como já havia anunciado após receber apoio dos governadores, Bolsonaro vetou o trecho que blinda algumas categorias, como médicos e policiais, do congelamento de salários imposto a servidores públicos da União, estados e municípios, como contrapartida ao auxílio federal. Com a decisão, todo o funcionalismo ficará sem reajustes até dezembro de 2021. Sem privilégios e todos em um mesmo barco.

Segundo o Datafolha

A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro cresceu no último mês. Atualmente, segundo pesquisa do Datafolha, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. No dia 27 de abril, a taxa era de 38%. A aprovação de Bolsonaro segue no mesmo patamar registrado há um mês: 33%. Já os que avaliam o governo como “regular” caíram de 26% para 22%.Com isso, o que se percebe é uma polarização maior entre os dois extremos, com maior concentração no pólo de rejeição ao presidente.

Na pressão

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, afirmou nesta quinta-feira, 28, que sua “nota à nação brasileira”, publicada na semana passada sobre uma possível apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, era “genérica” e “neutra” e que houve uma “distorção”. Na frente do Palácio da Alvorada, Heleno disse que não citou nomes na nota.

Já era

Reitores de federais têm avisado a contatos, discretamente, que o ano letivo nas universidades já era. Em Brasília, a UnB cravou que suspendeu o calendário acadêmico do 1º Semestre deste ano. “Isso inclui atividades presenciais e on-line”. Em alguns municípios brasileiros, o mesmo acontece em relação às escolas estaduais e municipais.

Notícia boa

O presidente da Rumo Logística, concessionária da Ferrovia ‘Vicente Vuolo’, confirmou que a empresa definiu como prioridade a expansão de sua malha ferroviária no Estado de Mato Grosso. “O foco agora será estender nossa própria ferrovia em direção à carga. Temos que nos preparar para atender um Estado como o Mato Grosso, que até 2030 deve chegar a 120 milhões de toneladas de produção”, disse João Alberto Fernandez de Abreu, executivo da empresa.

Articulação política

Os planos da empresa já haviam sido apresentados Frente Parlamentar de Infraestrutura e Logística (Frenlogi), cujo presidente é o senador Wellington Fagundes (PL-MT), que também participou da conferência online, juntamente com o senador Jayme Campos (DEM-MT), deputado federal Neri Gueller (PP-MT) e o governador Mauro Mendes. Fernandez e o ministro Tarcísio fizeram questão de enfatizar o empenho da Frente Parlamentar e também da bancada de Mato Grosso.

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