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Fux é eleito novo presidente do STF; Bolsonaro mantém índice de aprovação

Luiz Fux

“Na qualidade de presidente eleito do STF, quero fazer uma promessa que vem de dentro. Prometo aos meus colegas que vou lutar intensamente para manter o Supremo Tribunal Federal no mais alto patamar das instituições brasileiras. Vou sempre me empenhar pelos valores morais, pelos valores republicanos, me empenhar pela luta da democracia e respeitar a independência entre os poderes, dentro dos limites da Constituição e da lei. Que Deus me proteja”, disse Fux.

Bolsonaro firme

A popularidade de Jair Bolsonaro permanece estável na semana seguinte à prisão do ex-assessor de sua família Fabrício Queiroz e num ambiente de crise política e instabilidade, segundo o Datafolha. Ele mantém a aprovação (ótimo e bom) de 32% da população e é rejeitado por 44%¨. Na pesquisa anterior, este índice era de 43%. Os que avaliam Bolsonaro como regular estacionaram nos 23% (eram 22%). Para 46%, Bolsonaro não merece confiança, enquanto 20% dizem que sempre confiam e 32% confiam às vezes.

Capital político

Ao manter a sua aprovação na faixa de um terço da população brasileira (dentro da margem de erro da pesquisa), o presidente Jair Bolsonaro demonstra que ainda administra um poderoso capital político, apesar de que segue sendo o mais mal avaliado da história em seu primeiro mandato desde a volta das eleições diretas para o Planalto no pós-ditadura, em 1989. Antes dele, o pior índice era de Fernando Collor. Com ano e seis meses de gestão, em setembro de 1991, o hoje senador amargava 41% de rejeição. Acabou impedido em 1992.

Hackers ïnvestigados

Hackers suspeitos de vazar dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro e de militares do Rio de Janeiro foram alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (26), nos estados do Rio Grande do Sul e Ceará. A operação Capture The Flag, segundo a PF, teve como objetivo combater organização criminosa hacker, especializada na invasão de sistemas informatizados de órgãos públicos. Os alvos teriam acessado indevidamente dados privados de servidores e autoridades públicas e exposeram as informações se apresentando como do grupo Anonimus.

Exposição ilícita

A PF informou que o grupo teve acesso a dados do presidente da República, Jair Bolsonaro, como acesso a exames dele, dados bancários da família, e informações pessoais de militares do Rio de Janeiro, como, por exemplo dados onde moram. Segundo as investigações, integrantes do grupo investigado obtiveram e expuseram de forma ilícita dados pessoais de mais de 200 mil servidores e autoridades públicas, com o objetivo de intimidar e constranger tanto as instituições quanto as vítimas que tiveram seus dados e intimidade expostos.

Auxílio emergencial

O governo federal vai prorrogar o Auxílio Emergencial, criado no início da pandemia da Covid-19, por mais três meses. A informação foi revelada pelo presidente Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da Economia Paulo Guedes, em live na noite de quinta-feira (25). Bolsonaro detalhou que o valor pago inicialmente de R$ 600 será reduzido gradualmente, e deve ter daqui para frente mais três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 -, respectivamente. Depois, o pagamento da assistência a trabalhadores informais seria encerrado.

‘Ao pé da letra’

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, afirmou que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não devem levar as críticas e ameaças contra eles ao “pé da letra”. “Crítica em rede social, eu sofro aos milhões. Acho que os ministros deveriam entender isso e não levar tão ao pé da letra o que as pessoas falam, até porque hoje todo mundo fala o que quer”, disse Mourão¨. Ainda segundo ele, os ministros do STF não se sentem acuados em função das ameaças – que resultaram na abertura de um inquérito para apurar as ameaças contra os integrantes da Corte – e que existem “ações em que o Judiciário não precisava se intrometer”. A referência diz respeito a decisão do ministro da Corte Alexandre de Moraes que impediu a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal.

Boa notícia 1

Os Laboratórios Nacionais de Doenças Contagiosas Emergentes (NEIDL, na sigla em inglês) da Universidade de Boston (EUA) encontraram uma forma de fazer com que partículas do coronavírus desapareçam em segundos. A universidade norte-americana uniu forças com a companhia Signify, líder no setor de iluminação, levando a uma fantástica descoberta. A radiação ultravioleta é muito eficiente com o SARS-CoV-2, tanto que, usando um equipamento especial, a radiação inativa do vírus. Os pesquisadores, liderados pelo doutor e professor associado Anthony Griffiths, trataram material inoculado, ou seja, infectado pelo vírus, com diferentes doses de radiação ultravioleta para avaliar a capacidade de inativação desta em várias condições. As conclusões são surpreendentes: aplicando a radiação pertinente nas condições ótimas, a carga do vírus se reduz em 99,9999% em 25 segundos.

“Os resultados de nossos testes mostram que além de uma dose específica de radiação UV-C, os vírus se inativaram completamente: em segundos já não pudemos detectar nenhum vírus”, disse o doutor Griffiths em uma declaração publicada pela Signify.

Boa notícia 2

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira que a vacina ChAdOx1 nCoV-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca, é a “mais avançada” do mundo “em termos de desenvolvimento” e lidera a corrida por um imunizante contra a Covid-19. A fórmula está sendo testada no Brasil e na África do Sul após testes bem sucedidos no Reino Unido. , em nota.

A última morista

A delegada Érika Marena foi exonerada da chefia do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça. A demissão foi publicada na edição desta sexta-feira 26/VI do Diário Oficial da União. Marena chegou ao DRCI por intermédio de Sergio Moro em 2019, após dois anos de atuação na Operação Lava Jato na Polícia Federal em Curitiba.

PL das fake news

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, resolveu adiar para a próxima semana a votação do projeto que institui a Lei das Fake News. A decisão foi anunciada na noite da quinta-feira 25, após senadores pedirem mais tempo para avaliar o texto. A proposta encaminhada para votação pelo relator do caso, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), está envolto em críticas. Senadores e instituições ligadas aos direitos humanos e comunicação alertam para a possibilidade do projeto colocar em risco a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários.

“Todos se manifestaram a favor do projeto. A ressalva dos que falaram contra era votarmos no dia de hoje. Há a consciência do Senado de que temos que ter uma legislação que proteja a honra dos brasileiros. Saio daqui mais convencido de que estamos no caminho certo”, declarou.

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