Operação deflagrada nesta quinta-feira (2) apura irregularidades na compra de testes de covid-19 pelo governo do Distrito Federal. As investigações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios apuram superfaturamento na aquisição de material de baixa qualidade, que pode dar falso negativo. Os investigadores estimam em cerca de R$ 30 milhões o prejuízo aos cofres públicos.
A Operação Falso Negativo cumpre 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em sete estados: Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Espírito Santo. Há suspeita de fraude a licitação, contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
A Secretaria de Saúde afirma que todos os testes comprados, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde têm certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram aprovados pelo órgão.
Entre os alvos da operação, estão o subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, e o diretor do Laboratório Central do DF, Jorge Antônio Chamon Júnior. São feitas buscas na sede da secretaria, no laboratório e na residência de servidores.
De Redação com Assessoria