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Augusto Aras:  é hora de “corrigir rumos” para que “lavajatismo não perdure”

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta terça-feira (28) que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo” passe e seja substituído no MP (Ministério Público) por outro modelo de enfrentamento à criminalidade.

Aras deu a declaração ao participar de um debate virtual, promovido por um grupo de advogados. Segundo ele, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”. Ainda no debate, Augusto Aras afirmou que a gestão dele visa acabar com o “punitivismo” do Ministério Público e que não pode existir “caixa-preta” no MP.

“Agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, afirmou Augusto Aras.

A força-tarefa da Lava-Jato do MPF-SP (Ministério Público Federal de São Paulo) informou que “reitera a absoluta correção de sua atuação e que conduz seus trabalhos com base não apenas nas leis, mas também em portaria editada pelo próprio Procurador-Geral da República”.

O procurador-geral entrou em atrito com as forças-tarefa depois de a chefe da Lava-Jato na PGR, Lindôra Araújo, se dirigir a Curitiba com o objetivo de obter acesso a dados de investigações.A divergência envolveu o repasse de dados sigilosos da força-tarefa local à PGR, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso às informações e obteve decisão a favor do compartilhamento de dados. A decisão foi dada pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

Da Redação

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