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Bolsonaro diz que poderá comprar CoronaVac, mas chama 2ª onda da Covid de “conversinha”

TÁ EXPLICADO

O presidente Jair Bolsonaro negou que tenha comemorado a interrupção dos estudos da vacina CoronaVac. A vacina da farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan teve os estudos parados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira (10), já foram autorizados a voltar e parece-me que a paz reina novamente. No entanto, Bolsonaro culpou a Imprensa pela polêmica gerada. “Disseram que eu comemorei. Eu colei uma matéria de terceiros. E grande parte da imprensa disse que eu comemorei a morte de uma pessoa”, justificou o presidente. Bolsonaro também disse que, caso a vacina chinesa seja aprovada e autorizada pela Anvisa, ela será comprada pelo governo brasileiro.

CONVERSINHA

Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro não deixou de criar novas polêmicas a respeito da Covid-19. Segundo ele, a possibilidade de uma segunda onda da doença no Brasil não passa de “conversinha”. Na saída do Alvorada, hoje, o presidente afirmou que brasileiros terão que enfrentar vírus para que não passem a viver num país “de miseráveis”. Nesta semana, ele já dissera que o Brasil não podia ser uma nação “de maricas” contra a pandemia.

GRAVATA NA BUNDA

A polêmica da vez envolve o clã Bolsonaro. Carlos Bolsonaro, o ‘filho 02’ do presidente da República, saiu em defesa do pai e acabou ofendendo dois ex-ministros: Sérgio Moro e Santos Cruz. Um tuíte do vereador pelo Rio de Janeiro pôs mais lenha na fogueira e piorou o ambiente entre governo e militares. Carlos disse que “limpa a bunda” com as gravatas do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e do general Santos Cruz ao rebater críticas que ambos fizeram às declarações do presidente em relação a vacina CoronaVac. Até ontem o post tinha pouco mais de três mil curtidas.

SEM POLITIZAÇÃO

O mimimi ideológico atravessou as guaritas e chegou ao comandante do Exército, general Edson Pujol. Ele também rebateu a “politização dos quartéis” e negou qualquer envolvimento político das Forças Armadas com o Governo de Jair Bolsonaro. “Não queremos fazer parte da política governamental ou política do Congresso Nacional e muito menos queremos que a política entre no nosso quartel, dentro dos nossos quartéis. O fato de, eventualmente, militares serem chamados a assumir cargos no governo, é decisão exclusiva da administração do Executivo”.  Em 27 de outubro, o general Otávio do Rêgo Barros, ex-porta-voz da Presidência, afirmou que o poder “inebria, corrompe e destrói”. Ele também criticou “seguidores subservientes” do governo, em claras críticas a Bolsonaro.

DEMOROU

Foi preciso um ataque de hacker para que o Conselho Nacional de Justiça criasse um comitê para atualizar protocolos de segurança. Antes tarde que nunca, né? Estão em elaboração os protocolos de prevenção a fragilidades, gerenciamento de crises e investigação relacionados a ataques cibernéticos que possam afetar as atividades dos órgãos judiciais. O comitê terá a participação de representantes do setor privado e de órgãos públicos de segurança, como a Polícia Federal e as Forças Armadas.

EFEITO ELEIÇÃO

A reta final das eleições desse domingo acelerou a paralisia das atividades no Congresso Nacional. É que, entre os 513 deputados federais, 66 são candidatos. No Senado, dois dos 83 senadores participam da disputa. Entre os deputados federais, a maioria, 41, concorre nas capitais. Entre os senadores, Jean Paul Prates (PT-RN) é candidato a prefeito de Natal. E Vanderlan Cardoso (PSD-GO) disputa a prefeitura de Goiânia. Ausência de votações é causada, também, por falta de articulação do Planalto e obstruções na Câmara. Nessa situação, fica cada vez mais remota a possibilidade de aprovação de reformas e projetos importantes neste ano, inclusive o Orçamento de 2021.

EFEITO ELEIÇÃO

Das cerca de 170 mil mulheres que estão na disputa eleitoral deste ano, ao menos 5 mil (o equivalente a 3%) podem estar sendo usadas como laranjas para seus partidos cumprirem a cota de gênero em 30%. O levantamento, feito pelas equipes dos deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) no Congresso, se baseou em características comuns a candidaturas lançadas para fraudar o processo eleitoral. Para chegar ao número de 5 mil potenciais “laranjas” nestas eleições, a equipe do gabinete compartilhado dos parlamentares usou inteligência artificial para cruzar registros eleitorais de 2004 para cá e os comparou com as informações prestadas pelas candidatas neste ano, entre outros dados.

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