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“O cargo de ministro é político”, diz Mourão sobre Saúde

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, na manhã desta segunda-feira (15/03), que o cargo de ministro da Saúde é político. A afirmação vem durante a possibilidade de que o ministro da SaúdeEduardo Pazuello, deixe o cargo.

No lugar de Pazuello, assumiria a médica cardiologista Ludhmila Hajjar. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até chegou a se encontrar com a cotada no domingo (14/3), o que fortaleceu o rumor.

“O cargo de ministro é um cargo político, independentemente dos técnicos com que a pessoa vai se cercar. A gente sabe que no Congresso tem alguns políticos com experiência no SUS. O que, na minha visão, é um requisito importante”, disse o vice-presidente Hamilton Mourão.

Ludhmila Hajjar estudou na Universidade de Brasília (UnB). É cardiologista intensivista da Rede D’Or e professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Mourão acredita que Hajjar tem competência para assumir o ministério, no caso da saída de Pazuello.

“Eu não conheço a doutora Ludhmilla pessoalmente, só de ouvir falar. Ela tem tratado de inúmeras pessoas, inclusive o presidente do meu partido, Levy Fidelix que está internado lá em São Paulo. Ela tem competência como médica, mas não sei como gestora”, disse.

A médica foi a responsável pelo tratamento de Covid-19 do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outros políticos.

População

Mourão fez questão de elogiar Pazuello. Segundo o vice-presidente, o general foi muito resiliente à frente da pasta, por ter aguentado muitas críticas.

“A realidade é que a gestão do Pazuello vem sendo muito criticada e muito contestada. O ministro tem demostrado a resiliência, que eu sei que ele tem, capacidade de suportar o peso das críticas. Talvez outra pessoa não suportaria tudo que ele vem suportando. Eu tenho muita confiança no Pazuello, eu o conheço há muito tempo”, argumentou Mourão.

“É uma situação muito difícil pela situação do nosso país, pela característica desse vírus e pela forma como o país encarou isso tudo. Muito difícil para alguém, da noite para o dia, conseguir consertar tudo”, complementou.

Para o vice-presidente, a situação da gravidade da Covid-19 decorreu da forma como o país encarou a pandemia, “deixando de respeitar regras”.

“A nossa população não gosta de respeitar regras, não é da natureza do nosso povo. Nosso povo é mais libertário, gosta de andar pelas ruas, fazer festa. No momento em que você tem que passar dois ou três meses sem poder usufruir desse prazeres da vida, são poucos que aguentam”, finalizou.

 

Da redação com o METRÓPOLES

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