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“Merece sofrer quem votar em Lula”, diz o presidente Jair Bolsonaro

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CONTRA-ATAQUE

O presidente Jair Bolsonaro reforçou o contra-ataque ao ex-presidente Lula. Para Bolsonaro, quem votar em Lula “merece sofrer”. A declaração ocorreu durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, onde repetiu críticas ao petista. Jair Bolsonaro lembrou situações amplamentes divulgadas pela imprensa e investigados pela Polícia Federal como os casos do triplex do Guarujá e o sitio de Atibaia. Pelo que se vê, o presidente não se conformou com os 8 votos a 3 do STF, que rejeitou recurso que buscava reverter anulação das condenações de Lula. A Procuradoria-Geral da República (PGR) contestou a decisão que anulou as condenações de ex-presidente, mas perdeu. Enfim, política é o jogo do perde ou ganha, ou vice-versa.

PARA ONTEM

Outro assunto abordado pelo presidente Jair Bolsonaro é sobre o seu futuro partido político, o qual ele precisa escolher para concorrer às eleições de 2022 até o fim de abril. Por enquanto, o Aliança pelo Brasil, sigla que tentava viabilizar, não ficará pronta a tempo das eleições. “Já tô atrasado, e não tem outro partido. Espero que este mês eu resolva”, disse. “Abril tá bom. O duro foi quando me candidatei em fevereiro, março. Em cima da hora”, completou relembrando a sua trajetória partidária para se tornar presidente da República.

PARA HOJE

Se a escolha de um partido é vista como problema pelo presidente da República, com a CPI da Covid não será diferente pelos próximos dias. Na sexta-feira, o chefe da casa Civil, general Luiz Ramos, fez a última tentativa de evitar que o senador Renan Calheiros fosse o relator da CPI, mas não teve sucesso. Diante disso, o objetivo do governo passou a ser derrotar o senador Omar Aziz (PSD-AM), visto como uma ameaça ao governo na presidência da comissão, principalmente porque a crise da saúde em Manaus é o principal objeto de investigação da CPI. Na lista para serem ouvidos estão ministros e ex-ministros do governo Bolsonaro.

IMPACTOS IMEDIATOS

As implicações políticas da CPI da Covid, maior preocupação do Palácio do Planalto, podem ser maiores ou menores a depender do andamento dos trabalhos e da qualidade das informações reunidas para fundamentar a investigação que será conduzida no Senado Federal. Enquanto parlamentares de oposição estão convencidos de que é possível realizar oitivas e outros procedimentos, há uma profusão de dados que ajudarão os senadores a medir o grau de responsabilidade de governo federal no quadro dramático da pandemia no Brasil.

PÓS-FERIADO

Geraldo Magela/Agência Senado

Passado o feriado de Tiradentes e do aniversário de Brasília, ambos na quarta-feira, existe a expectativa da realização da primeira reunião da CPI da Covid-19 na quinta-feira (22). Nessa reunião serão eleitos o presidente e vice-presidente do colegiado. Um acordo entre os membros da comissão, no entanto, deve confirmar o nome de Omar Aziz (PSD-AM) para a presidência e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice-presidente. Também na quinta-feira a Câmara dos Deputados poderá votar a prorrogação do auxílio emergencial para profissionais do meio artístico. Esse pagamento foi estabelecido no ano passado, na Lei Aldir Blanc, batizada em homenagem ao escritor e compositor que morreu de covid-19.

SEM FRIO

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB) continua a soltar pérolas para a imprensa e acaba alimentando uma rede de intrigas nas redes sociais. Ele disse que o Brasil “não tem que ser mendigo” ao buscar recurso contra desmatamento. Opinião tem que ser respeita. No entanto, o Brasil participa da Cúpula do Clima a ser realizada nesta semana e o presidente Bolsonaro e ministro do Meio Ambiental, Ricardo Salles, têm buscado negociar para angariar recursos. As declarações de Mourão podem jogar um balde de água fria nas intenções do governo.

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