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Presidente Jair Bolsonaro sugere a governadores que não estiquem mais a corda

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AFROUXEM A CORDA

Nesta segunda-feira o presidente Jair Bolsonaro chamou atenção da mídia e da oposição ao tecer novas críticas a governadores que impuseram medidas restritivas de circulação para conter o aumento de casos da covid-19 no país. Ele pediu a prefeitos e governadores que “não esticassem mais a corda”. “É inconcebível os direitos que alguns governadores tiveram por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). Nem (com) estado de sítio isso aconteceria no Brasil. Não estiquem a corda mais do que está esticada”, afirmou. Questionado sobre o que aconteceria se a corda for “ainda mais esticada”, Bolsonaro não respondeu.

QUEDA DE BRAÇO

A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado Federal que vai investigar a atuação do governo federal no combate à pandemia da covid-19, prevista para esta terça-feira, deve ser marcada por disputas pela presidência e pela relatoria do colegiado. O pano de fundo nessa disputa pelos postos-chave do colegiado são pressões vindas do Palácio do Planalto, que tem atuado para reduzir possíveis desgastes com as investigações. O senador Omar Aziz (PSD-AM), o primeiro a ser cotado para comandar a comissão, vai ter Eduardo Girão (Podemos-CE) como concorrente. O senador cearense, por sua vez, tem defendido o nome de Marcos Rogério (DEM-RO) para a relatoria, em lugar de Renan Calheiros (MDB-AL).

NA MIRA DA PF

Alvo da CPI da Covid no Senado, o uso de verbas federais para combate ao coronavírus por Estados e municípios já rendeu 75 operações especiais da Polícia Federal desde o início da pandemia. As irregularidades investigadas atingem prefeituras ou governos de 23 Estados e somam quase R$ 2,2 bilhões, valor que representa 3,5% dos R$ 64 bilhões repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As investigações tiveram início em abril de 2020, a partir de denúncias de superfaturamento em contratos envolvendo recursos federais. Deve ter gente com as barbas de molho.

PASSOU A VEZ

 

Ao falar sobre a CPI da Pandemia, que deve intimar membros do Executivo, entre eles o ex-ministro Eduardo Pazuello, que chefiou o Ministério da Saúde, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que não se deve “tomar uma instituição por um de seus integrantes”. O vice-presidente afirmou que Pazuello é um “camarada de valor”, mas defendeu que o ministro deveria ter deixado a ativa do Exército brasileiro, à qual ainda é vinculado. As afirmações de Mourão foram dadas nesta segunda-feira (26) durante transmissão promovida pelo jornal Valor Econômico.

MUDOU DE NOME

O Partido da Mulher Brasileira, PMB, passou a se chamar Brasil 35 e terá como Slogan, “Coragem para Fazer”. A mudança era um pedido do Presidente Jair Bolsonaro que pode assumir o comando da legenda para a disputa da reeleição no ano que vem. Além do nome, a sigla vai promover mudanças no estatuto. Já foram realizadas várias reuniões entre integrantes do partido e a família Bolsonaro. As conversas tem sido conduzidas principalmente pelo Senador Flávio Bolsonaro. Uma decisão do presidente Bolsonaro, se filia ou não, é aguardada para os próximos dias. Bolsonaro também conversa com o Democracia Cristã e o PTB.

DESILUDIDO

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que não deve disputar a reeleição na chapa com o presidente Jair Bolsonaro em 2022. O general afirmou cogitar passar um período com a família ou concorrer a uma vaga no Senado pelo Rio Grande do Sul. “Até o presente momento, o que tenho visto em diversas declarações do presidente Bolsonaro é que ele precisaria de outra pessoa no meu lugar. Apesar de ele nunca ter dito isso pessoalmente para mim, a interpretação que tenho feito dos sinais que são colocados é de que ele vai escolher outra pessoa para acompanhá-lo na sua caminhada para a reeleição”, declarou Mourão.

A SÉTIMA MUDANÇA

Congressistas divergem sobre mudanças na Lei de Segurança Nacional, mas concordam com a necessidade de um novo texto. O texto que altera a lei deverá ser votado em 4 de maio e já há quem diga que as mudanças devam reprimir ainda mais as manifestações de rua. A maior disputa está entre oposição e Centrão pelo novo texto.  Só pra lembrar, a Lei de Segurança Nacional tem 38 anos e já passou por seis alterações. A última foi em 1983. “É melhor que o Congresso mexa, do que o STF faça isso, ao entender que há um vácuo legislativo”, afirmou o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP). A polêmica em torno da lei começou novamente durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, quando começou a ser amplamente utilizada.

EM QUEDA

Nas últimas semanas, a Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) registraram queda nos índices de confiança de empresários e consumidores brasileiros, puxados pelo descontrole provocado pela pandemia. A piora das expectativas é sentida de forma generalizada pelos setores econômicos e deixará investimentos, contratações e o consumo retraídos nos próximos meses, o que deverá segurar ainda mais a retomada econômica do país. De acordo com a FGV, a prévia da sondagem da indústria de abril indica risco de uma quarta queda consecutiva, de 1,1 no Índice de Confiança da Indústria (ICI).

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