O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comanda todas as quintas-feiras uma transmissão ao vivo nas redes sociais onde enumera as realizações de sua gestão e envia ataques e recados aos desafetos. Ontem (13/5), no entanto, ele inovou: após a live, o presidente foi ao Twitter, onde fez uma espécie de resumo sobre os assuntos abordados. “Jegues, jumentos e leitões” e “chupões na barriga” são alguns dos tópicos destacados.
Confira:
-Live de Quinta-feira – 13/04/2021 – PR Jair Bolsonaro. https://t.co/PujP73V9pI
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 13, 2021
“Obrigado, Renan”
Na live, Bolsonaro, acompanhado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da intérprete de Libras, considerou que a CPI da Covid tem sido, politicamente, muito boa para ele – “Obrigado, Renan” – e disse que vai sugerir à aliada Carla Zambelli (PSL-SP) que peça a abertura de uma CPI na Câmara sobre o “tratamento imediato“.
As farpas mais pesadas foram direcionadas aos jornalistas do Estadão, que publicaram, nesta semana, a denúncia sobre um “orçamento secreto”, de R$ 3 bilhões, que seria para a compra de apoio parlamentar no Congresso. O “Bolsolão”.
Bolsonaro e Marinho negaram a existência do “Bolsolão” e cobraram do Estadão uma retratação. Caso contrário, vão acionar o jornal judicialmente.
R$ 3 bi para leite condensado
“Vem o Estado de São Paulo, esse jornaleco, falar de um orçamento secreto meu.. só um idiota mesmo, os idiotas do Estado de São Paulo. Um oramento é um tarabho de meses. (…) Depois da aprovação, vem o jornal falar de um orçamento de R$ 3 bilhões. Só se for pra comprar leite condensado. Um jumento do Estado de São Paulo. Não tem outra explicação. Comprar leite condensado”, disse o presidente.
De acordo com Marinho, não há nada de secreto no orçamento nem nas emendas apontadas pelo jornal. “Esse orçamento que eles dizem que é secreto são as emendas de relator criadas pelo Congresso Nacional em 2019. Essas emendas foram destinadas por cada parlamentar através de um ofício, então não tem nada de secreto”, disse o ministro.
Da redação com o Metrópoles