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ARTICULAÇÃO: Congresso Nacional pode barrar militares da ativa em cargos políticos

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Uma grande articulação política esta acontecendo em Brasilia, após o Exército livrar Eduardo Pazuello de sanções por ter participado de ato político ao lado de Jair Bolsonaro. Parlamentares que integram partidos de oposição e de centro, como MDB e PL, iniciaram mobilização nesta sexta-feira (3) para impulsionar a PEC (proposta de emenda à Constituição) ) da deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC), que tem o objetivo de impedir que militares da ativa ocupem cargos políticos em governos.A articulação ocorre após o Exército livrar Eduardo Pazuello de sanções por ter participado de ato político ao lado de Jair BolsonaroA proposta prevê que o militar da ativa que tiver menos de 10 anos de serviço “deverá afastar-se da atividade” para exercer cargo civil na administração pública. Já os que tiverem mais de uma década de trabalho deverão passar automaticamente para a inatividade na data da posse no novo cargo, O texto teve o apoio de Rodrigo Maia (DEM-RJ) nas redes sociais e precisa de 171 assinaturas para começar a tramitar. Pérpetua tinha 80 até a semana passada.

SEM COMENTÁRIOS


Após a divulgação da opção pela blindagem de Pazuello por pressão do presidente Jair Bolsonaro, poucos oficiais graduados se dispuseram a fazer comentários.  A decisão de não punir o general Eduardo Pazuello pela quebra das regras e normas disciplinares do Exército foi recebida na tropa com sentimentos amargos. Informalmente, o efetivo se divide entre os “operacionais” e os “políticos” – sendo esses geralmente os articuladores dos interesses da Força, cabendo aos primeiros cuidar da prontidão para emprego em caso de mobilização.

EXPLICAÇÃO

Operação contra tráfico de armas prende ex-militar do Exército | VEJA

Em nota, o Exército informou que “não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do general Pazuello” e que “arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado”. Em 23 de maio, Pazuello, que é general da ativa, participou de evento no Rio de Janeiro com apoiadores de Bolsonaro e chegou a fazer um discurso ao lado do presidente.“Armas partidarizadas ou política armada são incompatíveis com a democracia, eleições livres e periódicas. Não punir Pazuello abre precedente à insubordinação. Necessário comunicado das Forças Armadas à Nação de que defendem a hierarquia, a disciplina, o respeito ao regulamento e à Constituição” apontou Simone Tebet (MDB-MS) em sua conta em uma rede social.

FALA DE BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro sem mencionar a decisão do Exército de arquivar o processo disciplinar contra o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello,  fez comentários sobre a disciplina militar na noite de quinta-feira (04), durante a sua live semanal nas redes sociais.“A punição, pessoal, existe, nas Forças Armadas. Ninguém interfere. A decisão ali é do chefe imediato dele ou do comandante da unidade, e a disciplina só existe porque realmente o nosso código disciplinar é bastante rígido”, afirmou . Ele disse  ainda que o ônus da prova “cabe a quem acusa”.“Então, assim funciona. Eu já fui punido no Exército brasileiro, 15 dias de cadeia. Quando eu fiz a matéria na revista Veja em 1986”, declarou o presidente. Ele se referia a um artigo que escreveu na revista no qual reclamava dos baixos soldos dos militares à época.

RUIDO FORTE


Lideranças políticas esquentam os bastidores com comentários de que  o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), teve conversas com ao menos dois dos principais adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro nesta semana.Na terça-feira (1º/6), Aziz falou por telefone com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi pelo menos a segunda conversa entre os dois desde o início da CPI.Segundo apurou a coluna, o petista elogiou a atuação do grupo majoritário da comissão, o chamado G7. O ex-presidente e o senador combinaram de marcar um encontro após a CPI encerrar os trabalhos.

TÁ CONFIRMADO

A CPI da Covid pretende convocar o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para questioná-lo sobre o “gabinete paralelo”, afirmou o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), em live do centro acadêmico da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).Segundo Renan, a presença do filho do presidente em uma reunião com a Pfizer sobre oferta de vacinas “é um fato que embasará a qualquer momento, em qualquer circunstância, a convocação do vereador”. A participação de Carlos Bolsonaro na reunião foi confirmada pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, após ser questionado sobre o tema em seu depoimento na CPI.

RECORDE DE DESMATE

Dados  do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês.Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

CAIU NAS REDES


A atriz Juliana Paes entrou para os assuntos mais comentados no Twitter nesta quinta-feira, 3, após sair em defesa da médica Nise Yamaguchi, que depôs na CPI da Covid esta semana. A oncologista é conhecida por defender o uso de cloroquina contra covid-19, apesar de o medicamento ser comprovadamente ineficaz contra a doença, e fez diversas alegações falsas em sua fala na comissão do Senado.Juliana escreveu em seu Instagram que a CPI foi um “show de horror e boçalidades”. “Certa ou errada? não importa”, publicou a atriz. “Intimidação, coação, fala interrompida. Mulher merece respeito em qualquer ambiente.”
A postagem gerou reação negativa nas redes sociais, e em resposta Juliana publicou um vídeo na mesma rede social em que afirmou não concordar com “ideais arrogantes de extrema-direita” ou com “delírios comunistas da extrema-esquerda”. A atriz reclamou da cobrança para se posicionar publicamente e disse existir polarização entre certos e errados.

TRUMP CANCELADO

O Facebook informou nesta sexta-feira (4) que a suspensão do perfil do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será mantida até janeiro de 2023. A decisão foi tomada em resposta ao Comitê de Supervisão da rede social, que, em maio, pediu uma decisão definitiva sobre o caso.O período de dois anos conta a partir de 7 de janeiro, quando Trump foi impedido de publicar em suas contas no Facebook e no Instagram. A medida aconteceu um dia após a invasão do Congresso americano por apoiadores do então presidente.

 

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