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VOO RASTEIRO

Se depender da análise do presidente Jair Bolsonaro, em 2022 nenhuma terceira via irá decolar. Ele menosprezou quem se contraponha à candidatura dele e a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, essa opção não deve progredir. “Tem uma passagem bíblica: ‘Seja frio ou seja quente, não seja morno’. Essa via do centro, no meu entender, não decola”, avaliou. Bolsonaro aproveitou o momento para confirmar que irá se filiar ao Patriota. Ele explicou que as negociações estão avançadas, mas comparou as conversas a um “casamento”. “Está bastante avançado, está quase certo aí. Mas é igual a um casamento, tem que planejar bem para não dar problema”.

BURROS N´ÁGUA

As decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor de convocados da CPI da Covid estão incomodando o colegiado. Ministros da Corte têm suspendido quebras de sigilos determinados pela comissão e autorizado depoentes a ficarem calados na sessão, o que impacta as investigações. A postura dos senadores, porém, é de evitar embate com o Judiciário. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), destacou, em mais de uma ocasião, que “decisão judicial se cumpre”.

OBSERVÂNCIA JURÍDICA

Juristas vem chamando atenção que a CPI da Covid no Senado é uma função atípica do Legislativo, muito similar à do Judiciário. Por isso, não é possível se esquivar das decisões do STF. “A gente pode entender a intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) para definir pontos polêmicos que, embora de natureza política, precisam ser enquadrados na natureza jurídica, como os habeas corpus impetrados junto à Corte para defesa dos convocados. A outra é a quebra de sigilo. É necessário ter fato concreto, específico para fundamentar.

CHORO DE PERDEDOR

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nelson Jobim criticou a proposta de emenda constitucional que pede a instituição do voto impresso e foi enfático ao dizer que somente quem perde as eleições é que alega fraude. A reação vem em contraponto àquilo que o presidente Jair Bolsonaro tem afirmado, de que foi roubado nas eleições de 2018 — e que venceu o pleito no primeiro turno — e que se não houver voto impresso em 2022, não haverá eleição. Espere ai. Bolsonaro venceu. Será premonição para o próximo pleito? Vai saber!

PRECAUÇÃO

A autora da PEC, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), voltou a insistir que o sistema eleitoral não é confiável. Segundo ela, existe hoje desconfiança sobre a urna eletrônica, e a ideia é aprimorar o processo permitindo auditoria por meio de votos impressos. “A possibilidade de recontagem traz paz social. Queremos urnas eletrônicas, elas são úteis, elas dão agilidade, elas organizam o sistema. Mas o voto tem que ser independente do software (da urna), ou não teremos a segurança e a transparência de que precisamos”, disse.

CONVULSÃO SOCIAL

Jair Bolsonaro está irredutível quanto ao voto impresso, que precisa de aprovação do Congresso Nacional. O presidente da República alega que, caso não seja instituído o voto auditável no próximo ano, um dos lados poderia não aceitar os resultados da apuração e “criar uma convulsão no Brasil”. Bolsonaro emendou que as urnas eletrônicas são vulneráveis a invasão. “Se acerta o placar de votação no TSE. Isso pode acontecer sim. Neguinho invade tudo, invade até a Nasa. Invade os computadores dos ministérios aqui à vontade, na última eleição teve atraso por invasão. O que queremos na verdade? É a certeza do voto”, argumentou o presidente.

QUER POLÊMICA

O presidente Jair Bolsonaro voltou a polemizar sobre a desobrigação do uso de máscara para vacinados e pessoas já acometidas pelo vírus. Bolsonaro reafirmou que encomendou um estudo nesse sentido para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na quinta-feira, Bolsonaro usou a sua live semanal para dizer que quem contraiu o vírus da covid-19 está melhor do que o vacinado. A declaração do presidente não tem respaldo científico e, lógico, será tema de muitas discussões nesse fim de semana.

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