O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Paulo Azi (DEM-BA), deu pelo menos 17 dias de sobrevida à deputada federal Flordelis (sem partido-RJ), que é alvo de processo de cassação por ser acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo.
Embora o conselho tenha finalizado a análise do caso em 8 de junho, com a aprovação de um parecer recomendando a cassação da parlamentar, Azi só comunicou o fato oficialmente ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na última sexta-feira (25/6).
O aviso oficial era necessário para que Lira abrisse um prazo de cinco dias úteis para Flordelis apresentar recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara contra a decisão do conselho. Lira abriu o prazo no mesmo dia em que foi comunicado por Azi.
Como são dias úteis, o prazo recursal só se encerrará na próxima quinta-feira (1º/7). Caso Azi tivesse avisado Lira antes, o processo poderia ter corrido mais rápido. Para que Flordelis perca o mandato, o caso precisa ser votado pelo plenário da Câmara, mas ainda não há data para ocorrer.
Veja os despachos:
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