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Mauro Mendes defende candidatura do DEM à presidência em 2022

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CANDIDATURA PRÓPRIA

Em meio às articulações de partidos de centro em busca de candidaturas alternativas para a disputa presidencial em 2022, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), defendeu que a sua legenda lance um nome para concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem. Mendes defende que, para o bem da democracia e do debate eleitoral, o Brasil precisa de “pluralidade de ideias e de alternativas”. “Quanto mais candidatos, maior é o debate. Agora, esperamos que todo esse debate seja qualificado, que ele possa ser feito em cima de grandes programas, dos grandes problemas que o Brasil tem e, obviamente, das grandes soluções que cada candidato enxerga”, opinou.

GRANDES DEBATES

Para o governador de Mato Grosso, a tentativa do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de querer deslegitimar e desmerecer políticos que se lançam como “terceira via” para a eleição ao Executivo federal é ruim para o país. Segundo ele, “não queremos debater Bolsonaro ou Lula, queremos debater os grandes problemas do país”. Segundo Mauro Mendes, no primeiro turno, quanto mais ideias, quanto mais plural for o debate, melhor para o país.

NOME DO DEM

Mauro Mendes defende o nome do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), como potencial nome do partido para as eleições de 2022. Em maio, o próprio Mandetta garantiu que está pronto para concorrer no ano que vem. O ex-ministro avalia que o brasileiro não quer a polarização em dois nomes. “Um terço dos brasileiros rejeita esse pesadelo e tem esperança em um futuro de diálogo, união e seriedade no combate à corrupção”, escreveu Mandetta em uma rede social, na quarta-feira.

AZEDOU

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (22), que “não pode admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo e, de forma secreta, contem votos numa sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral”. Bolsonaro repetiu que deverá fazer uma demonstração com o auxílio de um hacker, na próxima semana, o que, segundo ele, provará que houve fraude nas eleições de 2014. “Na semana que vem, na quinta ou na sexta, nós vamos apresentar aqui o que aconteceu no segundo turno por ocasião das eleições de 2014.

SALDO POSITIVO

Os primeiros seis meses de 2021 na Câmara Federal foram bastante produtivos para o deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT), o Emanuelzinho. Segundo o parlamentar de Mato Grosso, 80 dos 141 municípios do estado foram beneficiados com alguma ação do seu gabinete e projetos da ordem de R$ 110 milhões. Outras áreas de forte atuação de Emanuelzinho estão ligadas ao ICMS dos combustíveis, vacinação e recursos para o combate à pandemia. Desde março, o parlamentar vem atuando na presidência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Essa é a primeira vez em dezenove anos de comissão, que um mato-grossense assume a cadeira de liderança.

GUEDES MAIS FRACO?

A confirmação de uma reforma ministerial para acomodar melhor o Centrão, incluindo o fatiamento do Ministério da Economia, pouco abalou o mercado financeiro apesar da sinalização de que o superministro Paulo Guedes, está cada vez mais enfraquecido. Aposto que seria ilusão pensar assim. O momento do ministro da Economia deixar o governo já passou. A perda de poder neste momento, portanto, não mudará de maneira significativa a conjuntura atual. Atende mais à necessidade de Bolsonaro de se blindar no Congresso Nacional, onde a CPI da Covid avança e se acumulam pedidos de impeachment.

SUBIU O TOM

Agora foi a vez do vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, subir o tom contra críticas às eleições. Para ele, a democracia está sendo posta em xeque por “atores políticos que almejam sequestrar o poder” das mãos dos brasileiros. Ao tratar do voto auditável, o magistrado falou em “regime de exceção”. “Tudo isso se assenta em acusações de fraude categoricamente vazias de provas e sem respaldo na realidade”, afirmou, ao mencionar que há governantes que querem mudar as regras do jogo, sem obedecê-las. Claro recado ao presidente Jair Bolsonaro, que vem defendendo o voto impresso e auditável.

LEI POLÊMICA

A Lei Kandir voltou ao centro das discussões e vai render pano pra manga. Entre os que defender e os que a condenam, as forças se equilibram. Desde 1996 produtos destinados a exportação não tiveram cobrança de ICMS por causa da isenção concedida pela Lei. Ao longo destes 21 anos a desoneração pode estar próxima de R$ 800 bilhões e algumas alternativas estão sendo estudadas por comissões formadas por senadores e deputados. Uma saída será compensar com aumento da alíquota do Imposto de Exportação para minérios que hoje não existe, a mudança também prevê uma elevação de 0% para 9%, e prazo de 30 anos para que seja quitada a isenção do ICMS concedida à exportação de produtos primários e semielaborados, a exemplo de minérios. Só em 2016, Mato Grosso deixou de arrecadar R$ 5 bilhões com a Lei Kandir.

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