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Juíza arquiva inquérito que investigava registro de escritório de Wassef

A juíza Roberta Layan Chiappeta de Moraes Barros, da 1ª Vara Criminal de Atibaia (SP), acolheu parecer do Ministério Público e determinou o arquivamento de inquérito que investigava o registro do escritório de Frederick Wassef naquela cidade.

Wassef é advogado da família Bolsonaro e o inquérito investigava se ele havia cometido fraude ao registrar como escritório de advocacia a casa usada por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Queiroz é investigado junto com o senador sob a acusação de participar de um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, o assessor seria o responsável por recolher parte dos salários de funcionários comissionados do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Em sua manifestação, o MP pede o arquivamento por não ter identificado indícios suficientes da prática do crime de falsidade ideológica.

“As testemunhas ouvidas durante as investigações afirmaram ser clientes de Frederick Wassef há anos e declararam que já foram atendidas no imóvel localizado na Rua das Figueiras, onde funciona seu escritório”, diz trecho do documento.

O MP também afirma que o contrato social da Wassef & Sonnenburg Sociedade de Advogados indica que a Sociedade possui sede e foro na cidade de Atibaia e que testemunhas confirmaram que o local abriga um escritório de advocacia.

Em entrevista à ConJur em junho deste ano, Wassef comentou a operação policial que prendeu Queiroz. “Foi uma coisa única. Fora da curva de exagerada. Parecia um pesadelo de tão surreal. O Queiroz foi preso no meu escritório e eu passei a sofrer um massacre. Eu, sozinho, de um lado e toda máquina pública, a imprensa e o Brasil do outro. Eu fui pré-julgado, pré-condenado e massacrado em um esquema de Santa Inquisição”, lamenta.

Em nota enviada à Conjur, Wassef comentou a decisão. Leia abaixo:

“A Justiça, o Ministério Público e a polícia concluíram que sou inocente e que não existe qualquer irregularidade em meu escritório de advocacia e ficou provado uma vez mais que fui vítima de fraude e denunciação caluniosa cometida por ativistas de esquerda, apenas por exercer a advocacia em defesa do presidente Jair Bolsonaro e sua família”.

Da redação com o ConJur

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