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André Mendonça corre atrás de apoio na reta final rumo ao STF

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QUASE LÁ

Empenhado em consolidar apoio suficiente para atravessar a sabatina do Senado e assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-advogado-geral da União André Mendonça continua em peregrinação pelo Senado. O esforço parece ter dado resultado. Mendonça está confiante que haja votos suficientes para obter o aval do Congresso. Para ser efetivado na mais alta Corte de Justiça, André Mendonça precisa de 41 votos favoráveis no plenário do Senado. Nessa corrida por apoio valeu até encontros com opositores do presidente Bolsonaro como o senador Omar Aziz (PSD-AM).

BENQUISTO

Na verdade, André Mendonça está na corrida por apoio desde junho, mesmo antes da indicação pública pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Respeitado no mundo jurídico, o ex-advogado da AGU é benquisto pela capacidade de articulação e perfil respeitoso. Mas a proximidade entre ele e o governo Bolsonaro preocupa, principalmente a oposição. Se aprovada a indicação, Mendonça assumirá a vaga deixada pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, aposentado compulsoriamente por ter completado 75 anos.

12 MILHÕES

O presidente Jair Bolsonaro voltou a apontar fraudes nas eleições de 2018 nesta quarta-feira (11), quando comentou a votação do voto impresso pela Câmara. O presidente alega que teve cerca de 12 milhões de votos roubados. Segundo ele, o resultado das eleições de 2022 poderá ser colocado em dúvida. “Hoje em dia, sinalizamos para uma eleição, não é que está dividido, uma eleição onde não vai se confiar no resultado das apurações. O TSE desmentiu em nota, é claro, que tenha ocorrido comprometimento do sistema de votação.

CASO ENCERRADO

O vice-presidente Hamilton Mourão disse que com o resultado da derrota do projeto da PEC do voto impresso na Câmara, o caso “está encerrado”. “Acho que o assunto foi colocado. A própria Justiça Eleitoral, eu acho, vai se esforçar dentro do processo que existe para dar mais publicidade e transparência. Para mim está encerrado. O Congresso decidiu, está decidido”, disse o general a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.

SEM CRÉDITO

Mesmo lamentando a derrubada do voto impresso, que precisava de 308 votos mas obteve 229 votos favoráveis, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a lisura das eleições. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que o resultado do parlamento mostra que metade dos parlamentares não acredita no atual sistema eleitoral e que outros sofreram retaliação para votar pela derrubada da PEC. “Enquanto vivo for, essa é nossa bandeira”, destacou.

SEM CRÉDITO (2)

O presidente da Câmara, Arthur Lira, é outro que aderiu ao discurso do caso encerrado. Ele falou após a votação da PEC do voto impresso sobre a hipótese de o assunto ir ao Senado. “A nossa obrigação agora é sentarmos todos à mesa, sem vencidos nem vencedores, cumprindo cada um seu papel constitucional, com autocontenção dos poderes. Para que o assunto possa ser tratado com mais parcimônia e menos polarização. É o que eu espero daqui para frente. Mais uma vez, eu repito, com o resultado soberano, democrático, altivo, não de uma comissão que não era terminativa, mas do plenário da Câmara dos Deputados”, disse Lira.

CONFIANÇA

Marcos Vergueiro

O índice de confiança do agronegócio, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) registrou alta no segundo trimestre do ano. O indicador marcou 119,9 pontos no período, o que representa alta de 2,4 pontos em relação aos três primeiros meses do ano. Pela metodologia do índice, pontuações acima de 100 são consideradas como um cenário de otimismo entre os empresários da cadeia agropecuária. Segundo analistas, a confiança acompanha os sinais de retomada da economia, abatida pela crise gerada pela pandemia de covid-19.

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