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Guedes: “eleições antecipadas” e Senado travam agenda econômica

O ministro da Economia, Paulo Guedes, relacionou o atraso da agenda econômica com o que chamou de “antecipação das eleições presidenciais”. Em seu diagnóstico, o “barulho” feito sobre quem assumirá o poder em 2023 afeta o mercado e repercute no Congresso, principalmente no Senado, que, segundo ele, trava pautas relacionadas às reformas estruturantes. Guedes participou, nesta sexta-feira (13/8), do programa Economia em Foco.

As declarações do ministro ocorrem ao fim de uma semana conturbada em Brasília, em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sofreu derrota no Congresso: deputados decidiram arquivar a PEC que propunha o voto impresso.

Sem apresentar provas, Bolsonaro vem alegando fraude no sistema de votação por meio da urna eletrônica.

Ao mesmo tempo, pesquisas mostram vantagem do petista Luiz Inácio Lula da Silva sobre Bolsonaro nas intenções de voto entre os eleitores que se dizem de “centro”. Na semanada passada, o DataFolha publicou levantamento no qual revela que, em um eventual segundo turno, o petista teria 52% dos votos dessa parcela do eleitorado, ante 17% de Bolsonaro.

Na avaliação do ministro, todo esse movimento político, além da CPI da Covid, prejudicam a economia brasileira.

“Estávamos andando no caminho certo. Aí começou todo o barulho de dor da luta, a CPI, tentativa de impeachment do presidente, como é o barulho político. Está sendo antecipada a eleição. A eleição que é para o ano que vem foi antecipada para esse ano”, afirmou.

O líder da pasta econômica também aproveitou para elogiar, mais uma vez, o trabalho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a quem ele atribui o avanço no ritmo de aprovações de projetos do governo.

Da redação com o Metrópoles

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