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Em entrevista, Bolsonaro ataca governadores em relação à pandemia

Enquanto os governadores do país tentam diálogo com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o mandatário voltou a atacar os protocolos sanitários adotados pelos representantes dos estados em enfrentamento à pandemia da covid-19 e no gerenciamento da economia. Integrantes do Palácio do Planalto não acreditam que uma reunião com os governadores possa acontecer.

Bolsonaro responsabilizou os governadores pelo aumento do desemprego, devido às medidas de restrição de circulação de pessoas durante a pandemia. “A partir de março do ano passado, praticamente todos os governadores do Brasil lançaram a campanha do ‘Fique em Casa e a economia a gente vê depois’. E o depois veio, aquilo que eu considero um abuso, que foram as medidas de lockdown, confinamento, toque de recolher”, disse em entrevista à rádio Farol, de Alagoas, nesta terça-feira (24/8).

Os governadores se reuniram em Brasília, nesta segunda-feira (23), durante o IX Fórum Nacional dos Governadores. Participaram 25 representantes de unidades federativas brasileiras. Eles defenderam a união entre os Poderes e a democracia, em repúdio aos ataques cada vez mais ferozes do presidente Bolsonaro, contra as instituições. Os políticos esperam criar um clima apaziguador, com o prevalecimento do diálogo. E definem o momento atual do Brasil como instável e tenso.

Após a reunião, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), defendeu a harmonia entre os Poderes e disse que o ambiente político do país “não está legal para ninguém”. Ele espera que Bolsonaro esteja aberto ao diálogo. “Pelo nível que o Brasil chegou neste momento das disputas institucionais, acredito que ele tenha essa atenção para com os governadores”, ressaltou.

O mandatário também cobrou que governadores zerem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o gás de cozinha e os combustíveis. “O governo federal, eu fiz a minha parte. Zerei o imposto do gás. Falta agora o governador de Alagoas (Renan Filho, do MDB-AL), e (governadores) de outros estados, zerar também o imposto estadual, que chama ICMS, do gás de cozinha. É a mesma coisa a questão do combustível”, disse.

 Da redação com o CorreioBraziliense

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