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“Estão pondo em risco a vida dos servidores”, diz diretora de sindicato após decisão de Lira

A diretora de Assuntos Parlamentares do Sindilegis-DF, Madga Helena Tavares, afirmou, nesta terça-feira (19/10), que o retorno ao trabalho presencial afeta diretamente os servidores da Câmara dos Deputados.

“Espero que entendam que estão pondo em risco não só a saúde, mas a vida dos servidores”, declarou a diretora. “A Câmara recebe pessoas de todo o país e não sabemos o comportamento delas em seus estados. É uma exposição forte aos servidores”, acrescentou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que a Casa retornará às atividades presenciais a partir da próxima segunda-feira (25/10).

Sindicatos de servidores dos Poderes Legislativo e da Justiça realizam ato em frente às residências oficiais da Câmara e do Senado contra o retorno presencial. Eles também criticam a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da reforma administrativa. O aeroporto também registra manifestações.

Madga Tavares disse que o diretor-geral da Casa, Celso de Barros Neto, chamou o Sindilegis para conversar, mas não apresentou qualquer plano de retorno. O sindicato pleteiava que as atividades presenciais retornassem a partir de fevereiro de 2022, de forma gradativa.

Participam do ato os Sindicatos dos Trabalhadores da Justiça e do Ministério Público da União (Sindjus), dos Trabalhadores do Poder Legislativo e Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Nova Central e a Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe).

Reforma administrativa

Os manifestantes estão com faixas e carro de som com músicas satirizando a PEC da reforma administrativa, a qual chamam de “PEC da mamata”. A proposta foi aprovada na comissão especial, após manobra de líderes, mas ainda não foi pautada para o plenário.

 Da redação com o Metrópoles

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