Da Redação
Para premiar experiências exitosas e que contribuem para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde realiza, entre os dias 7 e de 10 de novembro, a 17ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEpi).
A edição de 2023 é considerada fundamental para a agenda de preparação para futuras pandemias e emergências, uma das prioridades do governo federal. O evento é um importante espaço para troca de conhecimentos entre gestores, movimentos sociais, academia e profissionais do SUS e acontece no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).
A 17ª ExpoEpi alcançou um marco histórico ao receber a inscrição de mais de 1,8 mil trabalhos, maior número já registrado em toda a trajetória do evento. O total representa aumento de 126% em relação à última edição, realizada em 2019. Em toda a programação, serão realizados 18 painéis, 14 mostras e duas mesas redondas.
Entre os pontos altos da ExpoEpi está a exposição que celebra marcos históricos do panorama da saúde no Brasil: a Exposição dos 50 Anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI) vai oferecer uma retrospectiva rica e emocionante, destacando não apenas a história do programa, mas também a icônica figura do Zé Gotinha, símbolo marcante desse esforço nacional.
Outro destaque da programação será a Mesa Redonda 2, dia 10, a partir das 10h45, com o tema ‘Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente – CIEDDS’. O comitê foi criado e instalado no primeiro semestre de 2023 para elaborar estratégias de eliminação das doenças que acometem, de forma mais intensa, populações de maior vulnerabilidade social. Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo irá funcionar até janeiro de 2030.
A meta é que a maioria dessas doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública – são elas: Doença de Chagas, malária, hepatites virais, tracoma, filariose, esquistossomose, oncorcercose e geo-helmintíases. Para outras enfermidades, como tuberculose, HIV e hanseníase, o objetivo é atingir as metas operacionais de redução e controle propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2030. Já para doenças como HIV, sífilis e hepatite B, a meta é eliminar a transmissão vertical, ou seja, quando a doença é passada de mãe para filho.
A capacidade de resposta do Brasil às emergências em saúde pública também será ampliada por meio do Novo PAC. Ao todo, serão investidos mais de R$ 270 milhões no fortalecimento da rede de Laboratórios de Saúde Pública (Lacens), estruturação do Centro de Inteligência Genômica (CIGEN) e na construção do Novo Memorial da Pandemia.
ExpoEpi
Realizada desde 2001, a ExpoEpi tem como objetivo divulgar e premiar as experiências exitosas desenvolvidas por profissionais e serviços de saúde do SUS que se destacaram pelos resultados alcançados para o aprimoramento da vigilância em saúde.
Entre as contribuições recebidas na edição deste ano, 1.498 foram provenientes de experiências realizadas pelos serviços do SUS, 275 trabalhos técnico-científicos dos profissionais do SUS e 39 intervenções sociais desenvolvidas pelos movimentos sociais.
Fonte: Ministério da Saúde
